Uma dieta para chamar de sua: mediterrânea

Adicionada em 08 de janeiro de 2014

Baseada em alimentos característicos consumidos em países banhados pelo Mar Mediterrâneo, a dieta criada pelo médico Ancel Keys, em 1945, é norteada na ingestão principalmente de peixes, frutas, legumes, grãos integrais, nozes e azeite de oliva, além de restringir a carne vermelha.

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Mapeamos as principais dietas que as pessoas fazem. Escolha a sua

Somados aos benefícios já comprovados desta dieta para a saúde, um estudo feito em 2013 por pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, mostrou que o método também beneficia a memória de idosos. Após seis anos, a cognição dos indivíduos que adotaram o regime do Mediterrâneo pareceu estar mais protegida do que a das pessoas que seguiram outra alimentação com baixo teor de gordura. A pesquisa foi feita com 522 pessoas de 55 a 80 anos livres de doenças cardiovasculares, mas com alto risco de desenvolvê-las. Todas apresentavam condições como diabetes tipo 2, hipertensão, tabagismo e obesidade.

Entre os alimentos permitidos estão:
Peixes como salmão, pescada, tilápia, atum, anchova, sardinha (grelhados ou ao forno)
Óleos de canola, milho, girassol e soja
Azeite de oliva extravirgem
Sementes de gergelim e girassol
Castanhas
Nozes
Amêndoas
Frutas
Verduras
Queijos (preferencialmente o branco)
Leite desnatado
Iogurte natural
Vinho (uma taça diariamente)

Entre os alimentos proibidos ou de consumo moderado estão:
Carne vermelha (esporadicamente)
Frango (esporadicamente)
Gordura saturada
Doces e açúcar em geral
Produtos industrializados

Esta dieta pode ajudar: a prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, diminuir o risco de câncer e retardar os danos ao cérebro causados pelo envelhecimento.

Dificuldades: só é preciso ter cuidado para não exagerar na bebida alcóolica. Apesar de o vinho tinto estar liberado, uma taça diária é suficiente.