Trata-se de uma dor localizada ao logo da superfície óssea e que está associada com o aumento de atividade física. O tratamento, geralmente, é conservador e em alguns casos é indicada a cirurgia.

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A lesão ocorre devido à sobrecarga de treinos. A falta de sono, uma má alimentação e atividades físicas que exigem muito de sua capacidade pode provocar o problema, que se desenvolve ao longo do tempo. Os primeiros sintomas são dores generalizadas nos músculos, que podem facilmente ser confundidas com simples cãimbras musculares ou fadiga.

Causas:
Geralmente, fraturas por estresse resultam do excesso de treino. Esta lesão é uma resposta de seu corpo à necessidade de descanso, cuidado e boa alimentação. As principais vítimas são atletas que correm em asfalto, por conta do alto impacto repetitivo em uma superfície dura. A distância e a intensidade, quando aumentadas muito rapidamente, são outras causas desta lesão.

O impacto repetitivo ao caminhar sobre uma superfície dura também pode causar traumas e fadiga muscular. Sem o calçado adequado, uma musculatura forte, descanso adequado entre os treinos e uma boa alimentação, um atleta poderá desenvolvê-la facilmente.

Qual é o tratamento?
O melhor tratamento para uma fratura por estresse é o descanso. O mais recomendável é parar a atividade por cerca de duas semanas e, em seguida, retomar alguns exercícios de baixo impacto por algumas semanas (seis a oito), como sessões de natação ou bicicleta. Se o corredor continuar com os treinos pesados a lesão pode se agravar e o problema pode se tornar crônico. Quanto antes parar o treino, mais cedo você poderá voltar à corrida de rua.

Prevenção
– Aumente gradualmente o tempo e intensidade dos treinos, respeitando a regra de 10%;
– Se alimente bem, e inclua alimentos ricos em cálcio na dieta, especialmente se você for mulher;
– Use um tênis adequado ao seu tipo de pisada. Troque os tênis, quando estiverem gastos, e use pisantes com bom amortecimento;
– Quando sentir dores ou algum tipo de inflamação, pare a atividade e descanse por alguns dias;
– Se a dor persistir consulte o seu médico. Qualquer desconforto que durar mais de uma semana deve ser acompanhado por um especialista, para uma avaliação completa;
– Sempre que puder, evite treinar no asfalto. Priorize outras superfícies, como a grama;
– Alterne seu treinamento de corrida com outros exercícios complementares à corrida,  como natação, yoga e pilates.

(Fonte: Atletas.info, site parceiro na Argentina)