A hegemonia do jamaicano Usain Bolt continua intacta. No último domingo (11), o velocista manteve o posto de homem mais rápido do mundo ao vencer a final dos 100 m no Mundial de Atletismo de Moscou, na Rússia. A pista molhada pela chuva e o vento contra, com velocidade de 0,3 m/s, não conseguiram atrapalhar o desempenho de Bolt, que mesmo dentro dessas condições, cravou a segunda melhor marca da temporada, com o tempo de 9s77. Atrás apenas dos 9s75 conquistados pelo americano Tyson Gay, em junho, antes de ter sido flagrado no exame antidoping.

Aparentemente mais tranquilo e brincalhão do que na semifinal, Bolt conseguiu uma largada um pouco melhor, mas mesmo assim saiu atrás de seus rivais. A recuperação veio nos 50 m finais, onde o jamaicano arrancou e ultrapassou o americano Justin Gatlin, para ficar com a medalha de ouro. A prata ficou com o próprio Gatlin e o bronze com o também jamaicano, Nesta Carter.

Com mais essa conquista, Bolt se tornou bicampeão mundial dos 100 m e superou o trauma do mundial de Daegu 2011, na Coréia do Sul, onde ele perdeu a chance do bicampeonato por ter queimado a largada. Na ocasião, o ouro foi para seu compatriota Yohan Blake. A outra vitória de Bolt veio em Berlim 2009, quando o jamaicano ainda quebrou o recorde mundial da prova, com 9s58, marca que perdura até hoje.

Em Moscou 2013, Bolt ainda tem pela frente a semifinal dos 200 m no dia 16 e a final do revezamento 4×100 m no dia 18, onde busca o tricampeonato mundial de ambas as provas.